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Itália estimula a entrada de startups estrangeiras no país

As startups brasileiras, empresas de alto conteúdo tecnológico estão cada vez mais fazendo negócios com a Itália, dando vida a uma empresa que depende principalmente de tecnologias digitais ou de ponta e iniciando um business tradicional.

Os motivos que contribuíram para a ocorrência do atual contexto são muitos, havendo tanto fatores nacionais como internacionais, entre eles a pandemia global, e as mudanças geopolíticas entre grandes potências.

Na Itália, nos últimos anos se viu o nascimento e a consolidação de uma série de categorias, como incubadoras e aceleradoras (por exemplo, PoliHub, Luiss EnLabs), parques tecnológicos e fab-labs, programas de empowerment e apoio, redes de coworking (por exemplo, Talent Garden, Copernico) e associações comerciais.

Além do aumento da quantidade de categorias, também as fontes de financiamento disponíveis para os wannabe entrepreneurs se expandiram, existindo várias oportunidades disponíveis para financiar o desenvolvimento da atividade empresarial inovadora, sendo as principais:

– Equity Crowdfunding: aumento generalizado de capital em troca de ações da empresa por meio de plataformas digitais. Na Itália, conforme relatado pelo CrowdfundingBuzz, registrou-se um boom de financiamento em 2020 (103 milhões de euros em 159 campanhas vs 65 milhões em 2019 em 139 campanhas).

– Business Angels: indivíduos que investem em startups e PMEs inovadoras e que muitas vezes também operam na forma de networks, clubes ou associações.

– Empréstimos bonificados: concedidos em condições extremamente favoráveis, encontram-se disponíveis tanto a nível nacional, como no caso do programa Smart & Start do Ministério do Desenvolvimento Econômico, como a nível europeu.

– Seed and Venture Capital: setor de fundos dedicado ao investimento de capital de risco nas fases iniciais da vida das empresas (que são também as mais arriscadas mas, potencialmente, mais rentáveis ​​a médio-longo prazo) parece ter adquirido uma nova vitalidade, com o nascimento de atores como Lumen Ventures (primeiro SIS – Società di Investimento Semplice nascida na Itália) ao lado de nomes “históricos” como Innogest, LVenture, P101 e Primomiglio (que deu origem ao primeiro fundo italiano dedicado ao SpaceTech).

É importante ressaltar que em relação ao Venture Capital na Itália, 2020 foi o prenúncio do lançamento de duas grandes iniciativas que, podem ser definidas como game changer para os inovadores italianos: o Fundo Nacional de Inovação e a Fundação ENEA Tech.

O fato de que esses atores atuam como ímã para atrair capital de risco especializado italiano e, sobretudo, estrangeiro, juntamente com as recentes condições fiscais extremamente vantajosas desse tipo de investimento (por exemplo, de 30% a 50% de dedução de impostos para indivíduos que investem em startups e PMEs inovadoras), induz a ter confiança sobre a possibilidade de consolidação adicional do ecossistema inovador também do ponto de vista financeiro. Atrair capital “corajoso”, tanto de investidores qualificados e institucionais quanto de pessoas físicas, é visto por muitos como o pré-requisito para que uma nova geração de negócios altamente inovadores e digitais surja no Bel Paese.

Os recursos do Fundo de Recuperação destinados a iniciativas digitais e inovadoras italianas devem acender a cerca de 46 mil milhões de euros, hoje parecem existir todas as condições para o empreendedorismo inovador na Itália, há sinais encorajadores provenientes de um ecossistema que começa a se desenvolver.

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